Por que não podemos chamar o Google de disruptivo?
Se você leu um artigo sobre um novo aplicativo ou um serviço baseado em tecnologia lançado nos últimos anos, provavelmente o encontrou sendo descrito como “disruptivo”.
Apesar da popularização do termo criado por Clayton Christensen, ele é aplicado de forma errônea em muitas das vezes.
Na “verdadeira” inovação disruptiva, o produto se enraíza no fundo do mercado. Em muitos casos, até desenvolve uma reputação ruim por conta disso.
No entanto, devido aos baixos custos, maior acessibilidade ou outras vantagens, o produto acaba se tornando mais atraente do que seus contemporâneos na indústria.
Um exemplo dessa confusão é o Google.
Apesar da big tech ser a primeira a provar o valor da pesquisa on-line e a primeira a ganhar quantias ridículas de dinheiro com publicidade digital, não se qualifica como disruptor.
O Google não foi o primeiro mecanismo de busca – nem de longe. Tudo o que fez foi pegar um modelo existente e torná-lo melhor. E tudo bem também.
Por isso, entender melhor sobre o processo pode não apenas ajudar a sua companhia a inovar de maneira eficaz, como também a despertar a atenção dos consumidores.